Lucielly Melo
A ex-senadora de Mato Grosso, Selma Arruda, recorreu no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Senado, que declarou, oficialmente, a perda do mandato dela.
Selma e toda sua chapa foram cassados, no ano passado, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por uso de “caixa 2” e abuso de poder econômico. A decisão condenatória foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda determinou a realização de nova eleição para a escolha de um substituto de Arruda.
No entanto, o lugar de Selma já foi ocupado provisoriamente. Isso porque, após o Diário Oficial da União publicar nesta quinta-feira (16) a perda do diploma da senadora cassada, Carlos Fávaro (que ficou no terceiro lugar nas eleições de 2018), foi empossado novo senador pelo presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli.
A posse de Fávaro, inclusive, já havia sido autorizada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tóffoli, em janeiro passado.
No STF, Selma protocolou, ainda na quinta-feira, um mandado de segurança contra o presidente do Senado, Davi Alcolumbre e a Mesa Diretora do órgão. Porém, no andamento dos autos, não há a íntegra dos argumentos utilizados pela defesa de Selma no recurso.
O mandado de segurança foi distribuído para a ministra Rosa Weber.