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Penal Quinta-feira, 05 de Março de 2020, 16:33 - A | A

05 de Março de 2020, 16h:33 - A | A

Penal / IRREGULARIDADES EM BOMBAS

Delator da Ararath deve explicar na Justiça supostas fraudes em posto de combustível

O empresário Júnior Mendonça, as testemunhas do MPE e as pessoas arroladas pela defesa serão ouvidos pela juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá

Lucielly Melo



A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, marcou, para o próximo dia 30, uma audiência de instrução para interrogar o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, acusado de fraudar duas bombas de combustível do Posto Comercial Amazônia Petróleo Ltda, de sua propriedade.

Júnior Mendonça é conhecido como um dos delatores da Operação Ararath, que investigou um suposto esquema criminoso contra o sistema financeiro do Estado.

Além do acusado, a magistrada vai ouvir as testemunhas convocadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), que é o autor da ação penal e as pessoas arroladas pela defesa do empresário.

A audiência está prevista para começar às 14h, no Fórum de Cuiabá.

“Considerando a necessidade de readequação de pauta, redesigno a Audiência de Instrução, em Continuação, designada às fls. 141/144, para o dia 30.03.2020 às 14h00min, ocasião em que serão inquiridas as testemunhas de acusação Valmir Budtinger, Josimar Gusmão, Silva Marcos Willian Pereira da Silva e Carlos Eduardo Teixeira Conceição, as de defesa Márcio Antonio Ramalho Reis e Rubens Mauro Pinto de Souza, bem como interrogado o acusado Gercio Marcelino Mendonça Junior”, diz trecho do despacho da magistrada divulgado no Diário da Justiça Eletrônico desta quinta-feira (5).

Fraudes nas bombas

A ação penal contra o empresário é originária das Operações “Clone” e “De olho na bomba”.

Conforme a denúncia do Ministério Público, foram identificadas que duas bombas do posto possuíam irregularidades, uma vez que dispensava volume menor de combustível que o indicado na medidora.

De acordo com os autos, há um laudo técnico expedido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) que constatou que as fraudes causaram prejuízo ao consumidor na quantidade de 140 ml a cada 20 litros de combustível.