Ao ascender como novo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Ricardo Almeida afirmou que o princípio da Justiça pacificadora vai norteá-lo durante sua atuação como magistrado.
Ele defendeu o uso de métodos alternativos e modernos para resolução de conflitos e disseminação pela paz.
A posse no TJ ocorreu nesta segunda-feira (10) após Ricardo Almeida ser nomeado pelo governador Mauro Mendes para assumir a vaga do quinto constitucional destinada à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso.
Após fazer o juramento e assinar o termo de posse, Ricardo declarou o senso de responsabilidade e de humildade ao assumir a cadeira deixada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, que se aposentou em junho passado.
Ele pontuou que o “quinto constitucional” é uma das mais “nobres pontes” entre as instituições, cujo mecanismo ajuda a renovar e a oxigenar o Tribunal de Justiça.
“O Quinto constitucional traz para a magistratura o olhar de quem é a voz da sociedade. É essencial e insubstituível. Deve ser celebrado e fortalecido”.
Ele frisou que, aos longo dos 26 anos de carreira na advocacia, aprendeu que o direito não se faz apenas com técnica, mas com humildade, coragem e compromisso com o próximo.
“A advocacia me moldou, me ensinou a ouvir, a entender o caráter humano que existe por trás de cada processo. Quero destacar o princípio que considero essencial e que norteará a minha atuação cimo magistrado. Acredito profundamente na justiça pacificadora, aquela que vai muito além do julgamento do processo, mas que realmente promove a paz social e contribui para o restabelecimento das relações humanas”, destacou.
“Confio firmemente na força da resolução consensual de conflitos, conciliação, mediação, práticas restaurativas, instrumentos modernos de justiça, céleres, capazes de construir resultados duradouros e satisfatório para todos”, completou.
Almeida ainda reforçou que vai exercer a função com imparcialidade, integridade, humildade, humanidade e sabedoria.
“Reafirmo com a sociedade, que vou honrar a confiança que me foi depositada, contribuir para um judiciário mais justo, acessível e eficiente”.
Ao final, ele encerrou o discurso citando São Francisco de Assis, que foi uma figura pacificadora. “Eu quero ser como ensina a oração, instrumento de paz, levando conciliação onde houver conflito. Perdão onde houver ofensa, união onde houver discórdia, esperança onde houver desespero e luz onde houver trevas”.





